 |
| Créditos: Divulgação |
Da Revista Forum, 11 de outubro 2025
Por Raony Salvador
Uma formação geológica rara e inédita foi registrada no nordeste de Goiás, próxima às divisas com Tocantins e Bahia. Conhecidas como “chaminés de fada”, essas estruturas naturais — comuns em regiões áridas da Europa e da América do Norte — foram identificadas por uma equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG) e representam um marco para a geologia brasileira.
As colunas de pedra, que podem atingir três metros de altura, são resultado de um processo de erosão diferencial, no qual tipos distintos de rochas se desgastam em ritmos diferentes.
Antigamente, a área abrigava um leito de rio que, ao longo de milhares de anos, esculpiu as bases mais frágeis e deixou preservadas as camadas superiores, mais resistentes. O resultado é um conjunto de formações que lembram torres de pedra com “chapéus”, características das chamadas chaminés de fada.
Formação e conservação
Na região, as estruturas são compostas por arenito e conglomerados fluviais, combinação que permitiu sua preservação ao longo do tempo. O avanço da desertificação no Centro-Oeste também contribuiu para a conservação, já que a falta de fluxo constante de água reduziu o desgaste das rochas.
A área começou a ser estudada em 2022, quando as primeiras imagens do local chegaram à universidade. Desde então, a equipe realiza análises para compreender o contexto geológico e ambiental da formação, considerada única no país.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estuda a criação de uma unidade de conservação para proteger o sítio de possíveis danos causados por atividades humanas, como o avanço da agropecuária.
Uma formação geológica rara e inédita foi registrada no nordeste de Goiás, próxima às divisas com Tocantins e Bahia. Conhecidas como “chaminés de fada”, essas estruturas naturais — comuns em regiões áridas da Europa e da América do Norte — foram identificadas por uma equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG) e representam um marco para a geologia brasileira.
As colunas de pedra, que podem atingir três metros de altura, são resultado de um processo de erosão diferencial, no qual tipos distintos de rochas se desgastam em ritmos diferentes.
Antigamente, a área abrigava um leito de rio que, ao longo de milhares de anos, esculpiu as bases mais frágeis e deixou preservadas as camadas superiores, mais resistentes. O resultado é um conjunto de formações que lembram torres de pedra com “chapéus”, características das chamadas chaminés de fada.
Formação e conservação
Na região, as estruturas são compostas por arenito e conglomerados fluviais, combinação que permitiu sua preservação ao longo do tempo. O avanço da desertificação no Centro-Oeste também contribuiu para a conservação, já que a falta de fluxo constante de água reduziu o desgaste das rochas.
A área começou a ser estudada em 2022, quando as primeiras imagens do local chegaram à universidade. Desde então, a equipe realiza análises para compreender o contexto geológico e ambiental da formação, considerada única no país.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estuda a criação de uma unidade de conservação para proteger o sítio de possíveis danos causados por atividades humanas, como o avanço da agropecuária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário