Nova geração de rede móvel promete ampliar as possibilidades da produção e da indústria de entretenimento. Mas consumidores terão que esperar até que padrão chegue aos dispositivos encontrados no mercado.
A reportagem foi publicada por Deutsche Welle, 29-11-2018.
Para iniciantes – o que é 5G?
A resposta curta: é a internet móvel 100 vezes mais rápida do que a atual, com transferências de dados quase em tempo real.
Resposta mais longa: 5G é a abreviação para "quinta geração de redes móveis”, sucessora da 4G (2010) também conhecida como LTE. A rede 5G vem com duas grandes vantagens: a primeira é a velocidade de download, de até 10 gigabits por segundo. Isso significa que, com ela, é possível baixar um filme em DVD normal (5 GB) em cerca de meio segundo apenas. Já no caso de um filme em 4K (mais de 100 GB), é possível tê-lo em cerca de 10 segundos, superando até mesmo a velocidade de uma conexão wi-fi. Talvez ainda mais importante seja a segunda vantagem: o atraso da transferência de dados, conhecido como latência, durará apenas milissegundos. Isso significa que dados podem ser transferidos quase que instantaneamente, o que é um pré-requisito para tecnologias inovadoras pesadas, como condução autônoma e telemedicina.
O que os consumidores ganham?
No começo, nem tanto. Uma razão é que simplesmente não existe ainda no mercado o tipo certo de smartphone. Nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, o público teve a oportunidade de experimentar dispositivos 5G e assistir a vídeos em tempo real e em 360 graus de atletas competindo. Tentar o mesmo em um telefone 4Gé se submeter a infinitas pausas para carregamento de vídeo. E há outro problema: até as gerações anteriores não estão disponíveis em todos os lugares. Em muitos países, o 3G(UMTS) ainda forma a espinha dorsal da infraestrutura móvel, e em muitas regiões em desenvolvimento, o 2G ainda reina (GPRS ou EDGE).
Quais indústrias vão lucrar com a 5G?
Além das operadoras de telefonia celular, que esperam transformar em lucro os pesados investimentos nessa internet móvel de alta velocidade, as montadoras de carros e outros fabricantes também estão tentando colocar as mãos nessa tecnologia. Para as montadoras, a visão é de veículos autônomos inteligentes que se comunicam diretamente para se atualizarem mutuamente em engarrafamentos e estradas.
Já o restante da indústria manufatureira espera que essa tecnologia possibilite que máquinas possam ser coordenadas para uma produção mais eficiente. Para a logística, seria um benefício equipar mercadorias (como peixes congelados, por exemplo) com minúsculos chips 5G de comunicação, que informam sobre a localização e condições do entorno, como a temperatura.
Quando o sinal 5G estará disponível?
Em março de 2019, a Coreia do Sul provavelmente se tornará o primeiro país a ter um lançamento geral do 5G em vez de apenas uma área de teste. As três principais operadoras de telefonia estão trabalhando juntas para lançar os serviços 5G no país. Nesta época, os reguladores na Alemanha apenas começarão a vender frequências para operadoras de telefonia móvel. A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) começou a vender frequências de 5G em novembro deste ano. Outros que estão avançados na corrida são a China e o Japão.
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Grupo de Pesquisa Sul-Sur
Este grupo se insere numa das linhas de pesquisa do LABMUNDO-BA/NPGA/EA/UFBA, Laboratório de Análise Política Mundial, Bahia, do Núcleo de Pós-graduação da Escola de Administração da UFBA. O grupo é formado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes instituições públicas de ensino e pesquisa.
Buscamos nos apropriar do conhecimento das inter-relações das dinâmicas socioespaciais (políticas, econômicas, culturais) dos países da América do Sul, especialmente do Brasil, da Bolívia, da Argentina e do Chile, privilegiando a análise histórica, que nos permite captar as especificidades do chamado “subdesenvolvimento”, expressas, claramente, na organização das economias dos diversos povos, nos grupos sociais, no espaço.
Nosso campo de investigação dialoga com os campos da Geopolítica, Geografia Crítica, da Economia Política e da Ecologia Política. Pretendemos compreender as novas cartografias que vêm se desenhando na América do Sul nos dois circuitos da economia postulados por Milton Santos, o circuito inferior e o circuito superior. Construiremos, desse modo, algumas cartografias de ação, inspirados na proposta da socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, especialmente dos diversos movimentos sociopolíticos dessa região, das últimas décadas do século XX à contemporaneidade.
Interessa-nos, sobretudo, a compreensão e a visibilidade das diferentes reações e movimentos dos países do Sul à dinâmica hegemônica global, os espaços de cooperação e integração criados, as potencialidades de criação de novos espaços e os seus significados para o fortalecimento da integração e da cooperação entre os países do Sul, do ponto de vista de outros paradigmas de civilização, a partir de uma epistemologia do sul. Através das cartografias de ação, buscamos perceber as antigas e novas formas de organização social e política, bem como os espaços de cooperação SUL-SUL aí gestados. Consideramos a integração e a cooperação Sul-Sul como espaços potenciais da construção de novos caminhos de civilização que superem a violência do desenvolvimento da forma em que ele é postulado e praticado.
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